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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Didática - material pedagógico

Emília Ferreiro - Ambiente Alfabetizador

Criar um ambiente alfabetizador significa organizar a sala de aula de maneira que cada parte ofereça materiais que favoreçam a aquisição de conhecimentos:
-Canto da leitura;
-Materiais diversos com ilustrações e escritas ( jornais, revistas, dicionários, folhetos, embalagens, etc.);
-Alfabeto ilustrado;
-Seqüência numérica;
-Calendário;
-Painel de aniversariantes:
-Painel de ajudantes;
-Listão de palavras.

As crianças possuem preferências por atividades diferentes. Cada criança também tem um rítmo próprio. O desenvolvimento das suas atividades psicomotoras, de seu relacionamento com os outros, de sua fala e diversas outras formas de comunicação vão acontecendo em épocas relativamente distintas. Elas reagem de formas diferentes, por isso o ambiente alfabetizador precisa ser organizado e assimilado aos hábitos de trabalho que contribuem para a independência de cada uma delas. A sala de aula deve incentivar o interesse pela leitura, escrita e manuseio do material didático. Os materiais expostos devem apresentar ordem e clareza, não devendo provocar poluição visual.

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Bibliografia Sugerida

  • - Constituição Federal 1988
  • - ECA
  • - LDB 9394/96

A importância da Educação Infantil

"Os primeiros anos de vida são verdadeiramente de educação. A construção da inteligência, a aquisição da aprendizagem, habilidades, valores e atitudes são desenvolvidos nesta fase e valem por toda a vida", explicou a professora Maria Irene Reginatto Eibel, em sua tese de pós-graduação.

Entretanto, ela alerta que são preciso alguns cuidados para ensinar crianças de zero até os quatro anos. "A educação nesta fase tem de ter uma integração com o social e o cultural, oportunizando as mais diversas formas de expressão e construção do conhecimento", disse e ainda acrescentou. "Dos quatro aos seis, as atividades têm de ser prazerosas, lúdicas e com ambiente letrado, no qual desenvolvimento, socialização e construção de identidade singulares possam relacionar-se gradualmente".

Maria Irene não acredita que forçar a criança a estudar desde cedo, diminuirá o tempo de brincadeira da criança, pelo contrário, o estudo será entendido como uma forma de brincar e, por isso investir em educação se torna uma atitude inteligente. "Nos primeiros anos de vida que a criança aprende a aprender. É quando o cérebro humano estrutura seu raciocínio, portanto investir na primeira infância é um ato inteligente de um bom administrador e um passo estratégico para a melhoria da educação em nosso país". A professora ainda lembra que o ensinar não é uma obrigação apenas do governo, os pais também precisam ficar atentos para o que a criança está convivendo no seu dia a dia. "Elas precisam viver em ambientes enriquecedores que favoreçam o brincar, o descobrir, o aprender, nos quais interagir com brinquedos e objetos do conhecimento físico e social".

Portanto, é preciso investir em educação e querer aprender para que assim se construa um país bem desenvolvido e forte.

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A CRIANÇA E A CRIATIVIDADE

“ A criatividade é tanto uma atitude perante a vida como uma questão de talento. No dia-a-dia, testemunhamos a criatividade em crianças mas é difícil encontrá-la nas mais velhas e nos adultos, pois o potencial criativo destes últimos foi reprimido por uma sociedade que encoraja a conformidade intelectual. Começamos a repressão da criatividade natural das crianças quando se espera que elas pintem no interior dos contornos dos seus livros de colorir.” (Stemberg e Williams, 1999)

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TOMANDO CONHECIMENTO DO MUNDO AO REDOR...

O ser humano toma conhecimento do mundo exterior através dos cinco sentidos. Porém eles não apresentam a mesma importância para a aprendizagem, pois a percepção através de um sentido isolado é menos eficaz do que àquela efetivada através de dois ou mais sentidos. Assim, é importante empregar métodos de ensino que utilizem simultaneamente os recursos orais e visuais.

Pesquisas revelam que aprendemos:

  • 1% através do gosto;
  • 1,5% através do tato;
  • 3,5% através do olfato;
  • 11% através do ouvido;
  • 83% através da vista.

Podemos observar também:

  1. Método ensino oral:
  • dados retidos depois de três horas = 70 %
  • dados retidos depois de três dias = 10 %

2. Método ensino visual:

  • dados retidos depois de três horas = 72 %
  • dados retidos depois de três dias = 20 %

3. Método ensino visual e oral (simultaneamente):

  • dados retidos depois de três horas = 85 %
  • dados retidos depois de três dias = 65 %.

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CONVERSANDO sobre APRENDIZAGENS

  1. Aprendizagem motora (motriz) = hábitos que incluem desde simples habilidades motoras, até habilidades verbais e gráficas;
  2. Aprendizagem cognitiva = abrange a aquisição de informações e conhecimentos que podem ter como base conceitos, princípios e teorias;
  3. Aprendizagem afetiva (emocional) = diz respeito aos sentimentos e emoções.

Devemos relembrar que esta última implica diretamente na ação pedagógica, sendo decorrente do "clima" da sala de aula, da maneira de tratar o aluno, do respeito e da valorização da pessoa desse aluno.

Sabemos que, para que alguém aprenda é necessário que queira aprender. Portanto, é muito importante que o professor saiba incentivar seus alunos, pois ninguém consegue ensinar nada a uma pessoa que não quer aprender.

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DOMINÓ MÓVEL

Jogo de dominó muito divertido, onde as próprias crianças serão as peças do jogo.
Modo de fazer:

- Confeccione plaquinhas (papel cartão/cartolina);

- Umas com figuras desenhadas e outras com a palavra correspondente às figuras.

Jogar:

- Deixe que as crianças corram pelo espaço livremente, “embaralhando as peças”.
- A um sinal dado, elas deverão formar duplas, encontrando a “peça” que corresponde a sua.

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Brincar é ganhar tempo... lembre-se disso

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo.Se é triste ver meninos sem escola, mais triste é vê-los sentados, enfileirados, em salas sem ar, fazendo exercícios estéreis à formação do homem - cidadão"( Carlos Drumond de Andrade )

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OS CANTINHOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A importância dos cantinhos na Educação Infantil é imensa. Pois, a Sala de Aula pode e deve ser um ambiente propício para desenvolver todas as habilidades de maneira prazerosa.
Uma sala de aula de Educação Infantil, geralmente, já possui inúmeros materiais adequados à realização de atividades lúdicas, previamente planejadas com o intuito de desenvolver as habilidades necessárias. Entretanto, alguns "cantinhos" interessantes, muito simples de se criar e, principalmente, enriquecedores para o estímulo a descoberta são essenciais.
Então, aqui estão algumas sugestões, idéias, que devem ser analisadas e adequadas à cada professor, a cada escola, a cada turma, e até, a cada aluno.
-Cantinho da Pesquisa: Caixa grande de papelão, bastante colorida, para despertar o interesse da crianças, disponibilizar: revistas variadas/ gibis/ gravuras/ fotos/ desenhos diversos. Material que poderá ser utilizado livremente ou, em pesquisa orientada (variedade: alimentação, vestuário, lugares. etc..), que poderá ser complementada por: desenho, criação de histórias orais, comparações entre imagens e sua realidade, etc. Essa exploração favorecerá o vocabulário, raciocínio lógico, criatividade, socialização de conhecimentos e, principalmente o interesse pela leitura e escrita.
-Cantinho da Leitura: É importante que os alunos compreendam a diferença entre este e o cantinho da pesquisa.Nele, livros de histórias infantis diversas e adequadas à faixa etária dos alunos, dispostos em estantes da altura das crianças e almofadas coloridas, tapetes emborrachado ou esteiras para a "Hora da Estória". Esse cantinho estimulará o interesse pelos livros e, ajudará todo o processo de alfabetização, tornando-se imprescindível para tornar a criança um futuro leitor.
-Cantinho da Música: CDs ou Fitas Cassete com diferentes estilos musicais escolhidos pelo professor e, pelo menos, um estilo preferido de cada aluno.Uma caixa com instrumentos musicais, que podem ser confeccionados pelas próprias crianças com a ajuda do professor.
-Cantinho da Sucata:Material bem variado, limpo e que não ofereça perigo (tampas de refrigerantes, palitos de sorvete, potinhos variados, tecidos, etc..), para a construção de brinquedos, bonecos, casinhas, etc., para manuseio e distinção de tamanhos, cores, formas, contagem, separação e agrupamento, etc..
-Cantinho das Dramatizações:Baú com chapéus, óculos, chales, bijuterias, maquiagens, fantasias, perucas, máscaras. E.. em frente a ele um grande espelho na altura das crianças. Estará pronto o ambiente para atividades corporais de Jogos Simbólicos.
-Cantinho dos Jogos: Jogos Pedagógicos confeccionados em EVA, cortiça, cartolina, madeira, borracha ou sucata. Como também, Quebra-cabeças, Jogos de Encaixe e muitos outros...
-Brinquedoteca:Um canto com brinquedos, também, deve fazer parte do dia-a-dia. Onde as crianças desenvolverão brincadeiras livres ou orientadas pelo professor que, poderá interferir criando situações-problemas comparando-as com a realidade diária, provocando novas descobertas e, dando, mais uma vez oportunidade para a verbalização de idéias e opiniões.
-Pasta de Gravuras:Ler e interpretar é para todos de fundamental importância. Sendo a leitura e a interpretação dos pequeninos através de figuras, fotos e desenhos, a proposta é criar uma pasta onde gravuras possam ser lidas e interpretadas.Atividade que pode ser realizada diariamente, na hora da rodinha, as crianças, orientadas pela professora descreverão o que vêem nas gravuras e expressarão o que entendem quando olham para elas. Deve-se ter o cuidado na escolha dessas gravuras, as quais deverão ser adequadas às necessidades da turma, produzindo enriquecimento quanto aos depoimentos dos alunos.
Os cantinhos das Artes, das Descobertas, das Novidades, da TV, da Psicomotricidade e tantos outros que você poderá criar, poderão fazer com que a escola se torne uma "caixinha de surpresa", onde diariamente se deseje voltar para conhecer novas e novas coisas. Devemos lembrar, que os mesmos fins, poderão ser alcançados através de recursos diferentes.
As atividades denominadas "rotineiras", como a chamadinha básica com os nomes e fotos dos alunos; a janelinha do tempo; o cartaz dos dias da semana, poderá ser introduzido também,uma importante notícia do dia, uma data especial, um acontecimento na escola, ou simplesmente a conclusão do dia registrada por escrito juntamente com os alunos.
Traçar objetivos, refletir sobre eles e criar em sala de aula um ambiente facilitador de aprendizagem, um ambiente rico em conhecimentos, verdadeiramente estimulante, só irá colaborar com sua proposta pedagógica promovendo habilidade que estimulará seu prazer e de seus alunos de freqüentar a escola.

Finalmente, chame os responsáveis para visitar sua sala de aula. Incentive-os a colaborar com os materiais dos cantinhos. Explique a importância desses espaços para as crianças e seu processo de aprendizagem. Estimule-os a acompanhar as atividades, através de diálogos com os filhos sobre as atividades desenvolvidas no dia-a-dia e seu interesse em participar delas. Crie um ambiente amigável, respeitoso e de reconhecimento do trabalho realizado e seus benefícios.

TINTA A DEDO

MATERIAL

Duas colheres de sopa de Maisena
Três a cinco corantes diferentes (pode ser guache ou anilina comestível)
Duas xícaras de água
Uma panela
Forminhas de empadas ou vasilhas pequenas (na mesma quantidade dos corantes)
Papel grosso (para pintar o seu quadro)

COMO FAZER
Misture a Maisena e a água em uma panela. Coloque a mistura no fogo, deixando ferver até engrossar. Não parar de mexer nem um minuto, para não empelotar.Quando começar a ficar mais grosso, como um mingau mole, é hora de tirar do fogão.Despeje o creme nas forminhas e coloque um corante em cada uma, misturando bem até fazer a cor que você quiser. Assim, você terá várias forminhas, cada uma com uma cor de tinta de dedo!Pinte imediatamente a sua obra de arte. Esse tipo de tinta se autodestrói em poucas horas!

PINTURA A DEDO


Mãozinhas, dedinhos / nós vamos usar / e belas figuras /nós vamos criar

Contorno, recorte / das mãos a brincar / um galo, uma aranha / e um sol a girar/ Imprimindo, pintando / cenas no papel / bichinhos, florzinhas /fazem a mente voar/ Brincando eu produzo / e cresço feliz /na escola aprendo/ viver e sonhar. (paródia: Palminhas, palminhas)

Desenvolvimento: coordenação, emoções, sentimentos, lembranças, percepções, conhecimento de : cores, tamanhos, maio ambiente, formas, noções topológicas, esquerda-direita, estética (escolha molduras trabalho),oralidade, hábitos de trabalho, auto-disciplina, respeito, socialização, atenção, memória, utilização correta materiais, capricho, obediência à ordens dados, atendimento proposta, etc..

ATIVIDADES EDUCAÇÃO INFANTIL

RELAXAMENTO (restabelecer o equilibrio fisico-emocional através de exercícios que conduzam ao relaxamento dos músculos)

Atividades:
- ouvir músicas
- ouvir pequenas histórias
- deitar, contrair cada parte do corpo e depois relaxar
- ouvir barulhos externo a classe e comentá-los
- respirar lentamente
- deitar e imaginar-se em outro lugar
- sentar de cabeça abaixada e após ouvir seu nome levantá-la
- sentir as batidas do coração
- cantar

- soprar penas
- Brincar de:

*bonequinho de mola (com o corpo mole)

*bonequinho de gelo (com o corpo rígido )

É SEMPRE BOM LEMBRAR ...

O importante é deixarmos nossas crianças serem crianças. Brincarem, serem elas mesmas, explorando o ambiente, experimentando, imaginando, fantasiando. Portanto, aproveitem todos os momentos, durante o desenvolvimento desse brincar. Usem e abusem das caracterizações (fantasias), construções com tecidos, caixas, papéis, embalagens (sucata), criando casinhas, tendas, tocas, minas, cenários em geral. As crianças de 2 e 3 anos, adoram brincar de aparecer e desaparecer.
Quanto às pinturas, garatujas, colagens, fica muito bom trabalhar no coletivo ou em pequenos grupos em murais, painéis, vidraças, objetos tridimensionais ...
Lembrem-se crianças demonstram bom desenvolvimento quando lhes damos oportunidade de manusear massas comestíveis, transformando-as em bolachas, bolos, docinhos, pâes... que poderão degustar num piquenique, preferencialmente ao ar livre, mas... até dentro da sala.
Portanto, não se preocupem em mostrar produções para os pais.
A eles, reservem fotos dessas atividades e, em reuniões, através de painéis fotográficos ou, com os próprios trabalhos das crianças, mostrem os resultados alcançados no dia a dia.

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

Brincar faz parte do ser criança.
A brincadeira instintivamente é usada pelo bebê para descobrir o mundo.
Brincando a criança descobre o mundo, como ele funciona ,aprende, se desenvolve, experimenta.Brincando a criança vai adquirindo noções espaciais, produz sons, desenvolve o cérebro para funções como a fala e o andar, auxiliando no seu desenvolvimento global.
Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta.
A criança exercita e organiza o pensamento,a noção de individualidade,a linguagem, a necessidade de perseverar entre outros. Na brincadeira a criança exprime seus medos, desejos, experiências. De forma simbólica o brinquedo torna-se um emio de expressão.
Se o brincar é algo tão importante no desenvolvimento da criança, é também fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da fala.
A adequada aquisição e desenvolvimento da comunicação depende de vários fatores, entre eles: o biológico, o afetivo e o social.
Entre os aspectos biológicos, podemos destacar o processo de maturação do sistema nervoso central, ou seja o sistema nervoso central vai evoluindo, se especializando e todas as suas funções também. O Sistema Nervoso Central é responsável pelo desenvolvimento global do indivíduo. Os aspectos afetivos e sociais são a interação com a criança, o estímulo, a confiança transmitida a ela, a atenção dada a criança e tudo referente ao meio ao qual ela pertence.
A criança aprende por intermédio da interação com o ambiente, essa interação é também é realizada com o ato de brincar. Brincando os pais conversam com o bebê, apresentam-lhe objetos, aos poucos será por meio do balbucio (um brincar com os sons) a criança irá imitar os sons que ouve.No bebê, a brincadeira é uma forma de interação do adulto com ele, o bebê sozinho ainda não é capaz de simbolizar e usar a brincadeira para isso. Logo, o brincar inicial do bebê é uma experimentação do mundo, ele manuseia objetos, joga, bate, empilha explora o mundo de forma ainda primária condizente com a sua fase, denominada pelos especialistas de fase sensório-motora (etapa inicial do desenvolvimento cognitivo, corresponde a aproximadamente os dois primeiros anos de vida). Quando a criança começa a simbolizar, fase da brincadeira simbólica, construída gradativamente, propicia que a linguagem evolua com mais rapidez, assim a linguagem influencia na evolução da brincadeira e a brincadeira auxilia na evolução da linguagem.
A falta de brincadeira pode deixar seqüelas, como dificuldades em se relacionar, medos e outras ainda mais graves.
Na dúvida de como lidar com alguma dificuldade em relação ao brincar de uma criança, ou se a mesma não brinca, é importante que se procure um profissional capacitado, como um psicólogo, um pedagogo, para uma orientação específica.
*Fonoaudióloga Clínica graduada pela PUC-SP, Pós-graduada em Motricidade Oral pelo CEFAC-SPE-mail:
chris@qdivertido.com.br

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MÚSICAS

Músicas que poderão acompanhar brincadeiras com as máscaras:

- O JACARÉ: "Jacaré está na lagoa, com preguiça de acordar / Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar / Sim, sim, sim! / Não, não não! / Pegou fogo o seu rabão!"

- O PATO: Lá vem o pato / Pata aqui, pata acolá / Lá vem o pato / Para ver o que é que há (Vinícius de Moraes, A arca de Nóe)

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COMO SER CRIATIVO

A criatividade não é um dom especial que só algumas pessoas possuem.

Você pode desenvolver sua criatividade se buscar continuamente a informação sobre tudo que o cerca, se tiver sensibilidade para todas as coisas que acontecem à sua volta e curiosidade para descobrir o que se esconde nas aparências dos fatos, dos objetos, das pessoas.

A inspiração, o "click", é o resultado final de muita leitura, observação e análise. A inspiração é o momento em que o arquivo mental entra em ação e abre-se uma gaveta com uma grande idéia. Para que esta gaveta se abra, o arquivo tem que ser abastecido.

Portanto, dê asas a sua criatividade. O círculo e o rolo de papel servem para a criação de variados modelos.

FOLCLORE - dobradura SACI a partir dobra "sorvetinho"

Dança do Saci Pererê/ Eu quero dançar com você/ Pula pula pula/ Numa perna só/ Quem não cair no chão É o maior/ Dança do Saci Pererê/ Quem não sabe pode aprender/ Pula pula pula/ Numa perna só/ Pular juntinho é sempre melhor/ Vem, que a gente não consegue parar/ É como ficar solto no ar/ É melhor que correr ou malhar/ Vem, que a gente não tem hora pra terminar/ Um pulo aqui um pulo pra lá/ Pulando sem sair do lugar/ Quero ver, quero ver/ Quem é que conseguiu aprender/ Quero ver, quero ver/ A dança do Saci Pererê (Angélica 1994)

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VALE A PENA CONFERIR

RELATÓRIO OBSERVAÇÃO E REGISTRO (1)

Na construção do RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO E REGISTRO é importante considerar os seguintes critérios:

• A avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrando o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• A avaliação deve valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• A avaliação precisa registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• A avaliação deve manter relação com o registro anterior;
• A avaliação deve diversificar a redação apresentada de um aluno para o outro, buscando ser fiel em suas colocações.

PROJETO PEDAGÓGICO

MISSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
O Projeto Pedagógico busca definir ações e metas em vista de realizar a missão
da Instituição de Ensino, em consonância com a visão de escola, que sua comunidade escolar identifica, tais como:Buscar sempre acompanhar a Cultura universal e os avanços científicos.

  • Caracterizar a escola inovadora que retrata as expectativas, interesses, anseios e necessidades de toda comunidade educativa.
  • Valorizar um alto nível de participação, autonomia e interação entre os alunos, professores e comunidade educativa.
  • Comprometer-se com uma ação pedagógica competente e direcionada a uma sociedade mais justa, mais humana e de melhor qualidade de vida para todos.
    SEUS PRESSUPOSTOS

Os pressupostos psicológicos, epistemológicos e pedagógicos que devem orientar a ação pedagógica são:
- A aprendizagem depende das possibilidades delineadas pela forma de pensamento da fase de desenvolvimento que o individuo se encontra, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e das interações sociais e culturais que estabelece:
- Valorização da construção do conhecimento por meio da ação - reflexão- interação-ação.
- Aprendizagem com maior grau de significado possível estabelecendo relação entre o que pretende conhecer e as possibilidades de observação, reflexão e informação que o sujeito possui (valorização do conhecimento prévio e da atividade significativa).
- Consideração à diversidade pessoal e cultural do ser humano, assegurando o respeito mútuo, o diálogo e a troca de experiências, num clima propicio à elevação da auto estima favorecendo assim a construção de sua autonomia e o seu bem estar (aprender a ser).
- Valorização do conhecimento individual e coletivo com construção histórica cultural.
- Necessidade de vinculação da teoria a pratica assegurando a inter-relação entre a realidade social e a cultural escolar, na perspectiva de uma educação possível e necessária.
- Vinculação entre vida cidadã e conteúdos escolares através de proposta de trabalho com projetos abordando um sentido de globalização em que as relações entre fontes de informação e os procedimentos para compreende-lás e utilizá-la seja levados adiante pelos alunos e comunidade educativa e não só pelos professores.
- Interdisciplinaridade - "possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação, abrigando a visão orgânica do conhecimento e o diálogo permanente entre as diferentes áreas do saber" (CEB nº 15/98).
- "Trabalho com as linguagens não apenas como formas de expressão e comunicação, mas como constituidoras de significados, conhecimentos e valores" (CEB nº 15/08).
- Orientação pedagógica através dos pilares da educação para o século XXI (UNESCO)
1) Aprender a conhecer
2) Aprender a fazer
3) Aprender a conviver com os alunos
4) Aprender a ser
5) Aprender a aprender.

SEUS PRINCÍPIOS
O PP deve nortear-se pela Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, seguindo os seguintes princípios
- Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.
- Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
- Valorização do profissional de educação escolar.
- Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino. - Garantia do padrão de qualidade.
- Valorização da experiência extra escolar.
- Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sociais.
Demonstrando o empenho da Instituição Escolar em garantir a qualidade do trabalho propondo o ensino voltado para a formação da consciência critica e prioridade para com a pessoa humana e seu desenvolvimento.

Baseando-se nos princípios norteadores da Educação Nacional:
a- Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao bem comum.
b- Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criatividade e do Respeito à ordem democrática.
c- Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade, da qualidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Baseando-se também nos Princípios antropológicos, políticos, psicológicos e pedagógicos:
- Respeito pela criança e pelo jovem com produtores de conhecimento e cultura.
- Respeito ao ser humano em sua totalidade independente de cor, sexo, classe social, religião, situação emocional e afetiva, política, ética e estética.
- Percepção do ser humano integrante, dependente e agente transformador do ambiente buscando a preservação da espécie e da qualidade de vida.
- Valorização da pluralidade do patrimônio sócio cultural da humanidade.
- Harmonia nas relações sociais através de atitudes de solidariedade, cooperação justiça e respeito por si e pelo outro.

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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

A formação do Professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil deve desenvolvê-lo para que articule no seu desempenho os saberes que definem sua identidade profissional:
• saber – conhecimento dos conteúdos da formação;
• saber pensar – refletir sobre a própria prática em função da teoria;
• saber intervir – saber mudar/ melhorar/ transformar sua própria prática.
E ainda:
1) promover práticas educativas voltadas para o desenvolvimento harmônico e integral da criança de 0 zero a 5 (cinco) anos, em seus aspectos bio-psico-sociais ;

2) formação qualificada para atuar no magistério dos anos iniciais do Ensino Fundamental que atente para as Diretrizes para este nível de ensino e que possibilite conhecer e adequar às situações de ensino-aprendizagem, os conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política, de modo a assegurar aos alunos a partir de 06 (seis) anos de idade, compreensão da realidade em que vivem e desenvolvimento da cidadania.

CONSELHO DE CLASSE

É uma reunião, um espaço de grande valor, momento em que deve ser feita uma avaliação dos encaminhamentos ocorridos no bimestre, já que o mesmo ocorre bimestralmente. Para realizar o Conselho de Classe, deve-se reunir todos os professores das turmas, além da Equipe Pedagógica e Direção.
O encontro deve iniciar-se realizando-se uma avaliação diagnóstica referente ao andamento de cada turma sobre os aspectos de aprendizagem, participação, comportamento, relacionamento, entre outros. Esse levantamento deve mostrar a identidade de cada turma. Após isso, os presentes devem propor sugestões para que a realidade possa melhorar, se não estiver satisfatória, de acordo com os objetivos propostos para aquela série.
Em seguida, o professor pedagogo, acompanhado das fichas individuais dos alunos, constando nelas os dados pessoais, foto, além das notas bimestrais de cada disciplina, deve questionar os professores sobre o andamento do aluno em sala de aula. É neste momento que deve destacar o julgamento sobre a realidade do aluno, seu esforço, participação. É bom lembrar que no conselho de classe, não se deve pensar apenas no aluno, mas na ação do professor. É o momento de realizar-se um feed-back, uma auto-avaliação de sua prática docente. Ao final, todos os professores, normalmente, recebem uma mensagem preparada pela equipe pedagógica, a fim de motivá-los cada vez mais, levando-os a reconhecer a importância de seu trabalho para os alunos e para a sociedade em geral.

Atenção para os grifos que demonstram a teoria que nem sempre, acontece na prática. Porém, continuo pontuando DEVE ser feito dessa forma, ou de outra melhor.

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METODOLOGIA que faz a diferença....


A Metodologia dos 5S's foi criada no Japão, com base nos princípios ensinados pelos pais, que devem acompanhar os filhos por toda a vida. Amplamente utilizada em treinamentos empresariais, ela é assim denominada em função das cinco letras S que formam os seguintes conceitos ou sensos:
1. Seiri – senso de organização;
2. Seiton – senso de arrumação;
3. Seiso – senso de limpeza;
4. Seiketsu – senso de padronização e
5. Shitsuke – senso de disciplina.

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ESTA É PARA REFLETIR.........

"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons".(Luther King)

“Mais importante, mais muito mais importante do que saber é nunca perder a capacidade de aprender”. (Frei Leonardo Boff)

Perfil do Profissional de Ensino no Novo Milênio (Maria Lourdes Urban)

O perfil do Profissional do Ensino não muda porque estamos entrando num novo milênio, mas pelo imperativo das inovações em todas as áreas do saber, do fazer, do ser e da tecnologia.
Deseja-se um professor de bem com a vida, humano, feliz, idealista, capaz de dar sentido à vida e ao que faz. Que viva na linha do SER - objetivo máximo da Educação - que exercite a paciência cronológica e histórica. Tenha ele compromisso com a vida e os valores como a ética, a sensibilidade, a estética, a cidadania, a solidariedade, a verdade, o respeito e o bom senso. Norteie-se por três pilares de princípios, previstos na explanação dos parâmetros:

  1. Princípios estéticos: que desenvolvem a estética da sensibilidade, estimulam a criatividade e o espírito inventivo;
  2. Princípios Políticos: que propõem a política da igualdade, do direito e da democracia, cuja arte se expressa no aprender a conviver;
  3. Princípios éticos: que visam a ética da identidade: inserção no tempo e no espaço, onde aprender a ser é o objetivo máximo.
    Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para a Educação do Século XXI: Aprender a conhecer, unindo teoria e prática. Aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser.
    A sua maior preocupação deve ser em formar seres humanos capazes e seguros, com valores solidamente construídos, não fixados no vestibular, mas voltados para a sociedade e seus desafios tecnológicos. O professor deve assumir um papel diferenciado, procurando estar sempre atualizado e consciente de que o melhor mestre é aquele que debate e questiona, não apenas introduzindo o aluno na matéria, mas também fazendo-o questionar, duvidar, pesquisar. O aprendizado em equipe e os trabalhos em grupo devem ser dos pontos fortes de sua metodologia de ensino. Seu papel educativo é entendido como o de preparar os alunos para o exercício da cidadania, para o trabalho em geral e para o desenvolvimento de habilidades e de competências, visando a intervenção ética positiva na sociedade, com argumentações conscientes, resultantes da aplicação de conceitos na resolução de problemas contextualizados e relevantes.
    O novo Profissional do Ensino é aquele que desenvolve as competências para continuar aprendendo, de forma crítica, em níveis mais complexos de estudos. Essas competências são de nível cognitivo, cultural, psicomotor e sócio-afetivo.

FIQUE ATENTO

"O melhor aluno não é o que mais memoriza as fórmulas, mas sim o que percebeu a razão destas". (Paulo Freire)

PROVÉRBIO ÁRABE

"Quem quer fazer algo encontra um meio; quem não quer fazer nada encontra uma desculpa".

Sempre é bom refletir sobre isto.

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SABERES I

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 estabelece que deve haver avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Portanto, se faz necessário aprofundarmos a discussão sobre o tema, tomarmos consciência do papel social da escola e ressignicarmos a avaliação, no intuito de integrá-la ao processo ensino-aprendizagem.

Pois, se avaliarmos para perceber as dificuldades de nossos alunos e ajudando-os a superá-las, sem expô-los, instigando-os a buscar mais e de forma prazerosa o conhecimento e elogiando seus progressos, estaremos fazendo crescer sua auto-estima, despertando seu interesse e predispondo-o para a aprendizagem. E assim, a avaliação estará realmente cumprindo seu papel.

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SABERES II

Ao considerarmos ser o papel da avaliação escolar o de orientar o processo de aprendizagem, tanto para os alunos quanto para os professores, constatamos que um diagnóstico, por si só, não tem qualquer validade, pois de nada adianta classificar os alunos por números ou letras se o resultado não servir de guia à busca de melhorias, soluções alternativas para as dificuldades de aprendizado e construção conjunta de novas oportunidades de constituição de saberes e conhecimentos.

Assim, sempre será necessário refletir sobre: Como avaliar? Por que avaliar? O que fazer com os resultados obtidos? Pois, a concepção ideal da avaliação engloba necessariamente a avaliação do próprio professor, diz a psicopedagoga Regina Wakim. Portanto, é essencial o professor se auto-avaliar, percebendo a forma como está promovendo as situações de aprendizagem e, se está atendendo ou não às necessidades individuais de cada aluno.

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES III

Dessa forma, sem o envolvimento integral professor/aluno no processo avaliativo, na busca da promoção da melhor qualidade do ensino-aprendizagem, a avaliação perde sua finalidade e, não atinge seu fim último que, deve ser a conquista de conhecimentos e do prazer em descobrir coisas novas e significativas.

Então, encontrar o tom ideal da avaliação deve ser uma das principais metas do professor, pois ao dizermos que sua postura deve ser de acolher o aluno, de buscar entendê-lo, de descortinar-lhe os horizontes do saber, de mostrar-lhe as possibilidades de alcançar uma vida mais digna, destaca-se mais uma vez, a importância da avaliação, na construção do exercício de um diálogo franco em todos os momentos do processo ensino-aprendizagem, inspirando confiança, participação e integração do grupo, na direção do êxito.

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES IV

Sendo assim, o tipo de avaliação que o professor adota demonstra o papel que ele está criando para si próprio na vida de seus alunos: se é orientador, aquele que dialoga e constrói junto, indicando possibilidades; ou aquele que oferece respostas prontas e as exige de volta, reduzindo as potencialidades humanas a números, representados por notas, ou outras estratégias classificatórias.

Outrossim, conhecer os alunos e sua situação quanto ao aprendizado deve ser a primeira etapa da avaliação, seguida da identificação das dificuldades de aprendizagem, questionando-se os motivos de sua existência, analisando os objetivos propostos e os métodos que foram utilizados para alcançá-los e, quando necessário, replanejando o processo.

Ao elegermos estes conceitos, daremos um novo significado ao erro, o qual passará a ser aceito como uma pista e, não mais como uma falha a ser repreendida ou apontada, pois é o erro quem diz ao professor o que pode ser melhorado e de que modo ele pode ser mais efetivo na constituição de saberes e conhecimentos de seus alunos.

A AVALIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES V

Não estaremos estimulando a contento a criatividade, a ousadia e a curiosidades de nossos alunos, enquanto existir a cultura do erro como falha.

Só poderemos declarar que fazemos tudo que podemos por nossos alunos quando, aceitarmos o erro como possibilidade de início de um futuro acerto. Como elemento fundamental de diagnóstico, onde o que está certo permanece e, o que precisa ser transformado, assim o seja, mas somente depois, de respondida as perguntas: - Como? Qual o ponto de partida para isso?

A reflexão e a revisão constante de métodos são os melhores caminhos, pois somente a auto-avaliação de professores e alunos nos permitirão chegar às práticas ideais de avaliação que, realmente, construa saberes, amplie e qualifique o papel da escola no processo de educação de novos cidadãos críticos e conscientes.

IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO

A palavra entusiasmo vem do grego e significa “ter um deus dentro de si”. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela possuída por um dos deuses, e por causa disso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (deusa da agricultura) seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante. Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano. Era preciso, portanto, entusiasmar-se.
Muita gente confunde otimismo com entusiasmo, mas um é diferente do outro. Otimismo significa “acreditar que uma coisa dará certo”, talvez até torcer para que ela dê certo, mas não é o mesmo que “ter um deus dentro de si”. No mundo de hoje, é preciso ser entusiasmado. A pessoa entusiasmada é aquela que acredita na sua capacidade de fazer as coisas acontecerem, de fazer tudo dar certo. Acredita na força que cada um tem de transformar sua vida e, assim, transformar o mundo.
E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente. Se primeiro formos esperar as condições ideais para nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos, pois não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. A maioria das pessoas espera as condições melhorarem para se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz uma nova visão da vida!
Então, se entusiasme, escolha o deus que você quer dentro de si e experimente sua capacidade transformadora. Experimente a força desse estado de graça promovido pelo entusiasmo e boa, muito boa viagem, pela vida afora...

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE I

Ao iniciar o ano letivo, é muito importante, que por meio de uma diagnose, o perfil de cada educando e da turma, de um modo geral, seja traçado. E que o professor acompanhe os progressos dos alunos, durante todo o período letivo, registrando os avanços, as modificações percebidas, bem como as estratégias utilizadas e as intervenções feitas, a fim de que as dificuldades apresentadas durante todo o processo sejam superadas.
O educador precisa compreender que, na sua grande maioria, os resultados dependem de uma ação pedagógica consciente e direcionada. Nesse sentido, o planejamento ocupa uma posição de real importância, pois possibilita ao professor coordenar e sistematizar sua prática, de modo interdisciplinar, explorando e ampliando as experiências dos educandos, de forma diversificada e dinâmica.

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE II

O professor, ao planejar, deve refletir sobre tudo que diz respeito ao processo de constituição de conhecimentos, conceitos e valores e, não só em relação aos conteúdos a serem trabalhos, os quais devem apresentar, como aspecto relevante, sua função social.
Nessa reflexão precisa-se considerar que o planejamento deve atender às especificidades dos educandos e da comunidade, procurando se aproximar ao máximo possível do contexto social, conectando-se ao mundo e às constantes transformações, de modo a intermediar e aprimorar os vários conhecimentos e linguagens.

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE III

“Quanto mais separado da experiência um determinado conteúdo, maiores e mais complicadas as mediações verbais”, afirma Rubem Alves. Portanto, tudo o que se experimenta e se vive é mais facilmente interiorizado.
Assim, o professor, deve constantemente refletir sobre: Que realidade temos? Que realidade pretendemos? Como chegar ao que pretendemos? E, ao planejar-se para responder a estas perguntas, propor a si mesmo um ambiente de sala de aula que privilegie o seu crescimento pessoal e profissional e, também de seus alunos, na interação, onde ele e alunos possam aprender um com os outros, marcando esse espaço por momentos de troca de experiências, de conhecimentos, onde o crescimento ocorra de maneira coletiva.
Por isso, é imprescindível, também, que o professor acredite nas potencialidades de seus alunos e, esteja continuamente incentivando-as e, investindo nelas.

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE IV

Michel Foucault (1926-84), afirma que o saber constitui um instrumento efetivo de poder e de controle. Por isso, ao analisarmos que o mundo atual é caracterizado mais por dúvidas do que por certezas e que, vivemos em uma sociedade em constante mudança, marcada tanto pelos avanços científicos e tecnológicos, responsáveis por profundas transformações nos rumos da humanidade, como pelas mazelas do desenvolvimento desenfreado e desigual, verificamos que o constante aperfeiçoamento do educador nesse processo de crescimento recíproco é essencial. Seus conhecimentos precisam ser atualizados e consolidados, de forma a se sentir capaz de utilizá-los com o máximo de aproveitamento e destreza em meio à diversidade, pois é por meio dela que temos a oportunidade de desenvolver os diferentes tipos de inteligência.

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE V

Sabemos que ao longo do período letivo o olhar do professor precisa ser acolhedor, entendendo as diferenças individuais, e suas ações voltadas para a possibilidade de superação e sucesso, pois ele é o mediador de esperanças, e se desanimar estará comprometendo inúmeras vidas.
Por isso, se desejamos formar cidadãos, sujeitos de seu próprio conhecimento, autônomos e críticos, temos que primeiro servir de exemplo, pois a escola é o lugar de compartilhar, de crescer e de se realizar.

PRÁTICA EDUCATIVA CONSCIENTE VI

Assim, como “arremate” de nossa reflexão, devemos lembrar que a postura diante da avaliação é preponderante.
Ao avaliar, o professor, deve procurar ter uma visão global do educando, compreendendo o constante processo de constituição de conhecimentos, não perdendo de vista os objetivos propostos.
Avaliar é acolher, construir e incluir. Sugere ação, tomada de decisão. Por isso, não se deve utilizar a avaliação como instrumento de exclusão e classificação, pois a avaliação deve, principalmente, viabilizar um ensino melhor.
Deve-se, pois, avaliar como se tem usado os mecanismos de avaliação: Como recurso disciplinar? Como recurso de classificação? Como recurso de pura aprovação ou reprovação? Como recurso de libertação? Como recurso de submissão?
Aplicar instrumentos de avaliação requer cuidado porque se trata de seres humanos com suas peculiaridades e múltiplas experiências, as quais não são detectadas em um único momento e, sim, ao longo de um processo.
Portanto, avaliar deve representar, principalmente, o comprometimento de todos (alunos e professores) com a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem e de vida.
LEMBREM-SE: “nada de grande no mundo é feito sem paixão” - Georg Wilhelm Friedrich Hegel (filósofo alemão)

EXPLICANDO........

Porque auto-avaliação?
Nos últimos tempos, tem havido uma mudança contínua do significado da avaliação do aluno no sentido de uma concepção mais educativa e menos punitiva. Esta mudança faz parte de uma tendência mais geral que preconiza que o aluno adquira uma maior consciência da sua aprendizagem e que, atribui maior responsabilidade e poder de decisão ao aluno no seu próprio processo educativo.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Rotina na Educação Infantil



ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A rotina é um elemento importante da Educação Infantil, por proporcionar à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Também proporciona à criança maior facilidade de organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que uma rotina desestruturada pode causar. Entretanto, como vimos, a rotina não precisa ser rígida, sem espaço para invenção (por parte dos professores e das crianças). Pelo contrário a rotina pode ser rica, alegre e prazerosa, proporcionado espaço para a construção diária do projeto político-pedagógico da instituição de Educação Infantil.

Hora da Roda

Na roda, o professor recebe as crianças, proporcionando sensações como acolhimento, segurança e de pertencer àquele grupo, aos pequenos que vão chegando. Para tal, pode utilizar jogos de mímica, músicas e mesmo brincadeiras tradicionais, como “adoleta” e “corre-cotia”,, promovendo um verdadeiro “ritual” de chegada. Após a chegada, o educador deve organizar a roda de conversa, onde as crianças podem trocar idéias e falar sobre suas vivências. Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos (visando apresentá-los às crianças para que, depois, possam brincar sozinhas) e outras. Também na roda deverão ser feitas discussões acerca dos projetos que estão sendo trabalhados pela classe, além de se apresentar às crianças as atividades do dia, abrindo, também, um espaço para que elas possam participar do planejamento diário. O tempo de duração da roda deve equilibrar as atividades a serem ali desenvolvidas e a capacidade de concentração/interação das crianças neste tipo de atividade.

Artes Plásticas

O trabalho com artes plásticas na Educação Infantil visa ampliar o repertório de imagens das crianças, estimulando a capacidade destas de realizar a apreciação artística e de leitura dos diversos tipos de artes plásticas (escultura, pintura, instalações). Para tal, o professor pode pesquisar e trazer, para a sala de aula, diversas técnicas e materiais, a fim de que as crianças possam experimentá-las, interagindo com elas a seu modo, e produzindo as suas próprias obras, expressando-se através das artes plásticas. Assim, elas aumentarão suas possibilidades de comunicação e compreensão acerca das artes plásticas. Também poderão conhecer obras e histórias de artistas (dos mais diversos estilos, países e momentos históricos), apreciando-as e emitindo suas idéias sobre estas produções, estimulando o senso estético e crítico.

Hora da História

Podemos dizer que o ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as culturas, letradas ou não letradas, desde os primórdios do homem. As crianças adoram ouvi-las, e os adultos podem descobrir o enorme prazer de contá-las. Na Educação Infantil, enquanto a criança ainda não é capaz de ler sozinha, o professor pode ler para ela. Quando já é capaz de ler com autonomia, a criança não perde o interesse de ouvir histórias contadas pelo adulto; mas pode descobrir o prazer de contá-las aos colegas. Enfim, a “Hora da História” é uma momento valioso para a educação integral (de ouvir, de pensar, de sonhar) e para a alfabetização, mostrando a função social da escrita. O professor pode organizar este momento de diversas maneiras: no início ou fim da aula; incrementando com músicas, fantasias, pinturas; organizando uma pequena biblioteca na sala; fazendo empréstimos de livros para que as crianças leiam em casa, enfim, há uma infinidade de possibilidades.

Hora da Brincadeira

Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Em todas as culturas e momentos históricos as crianças brincam (mesmo contra a vontade dos adultos). Todos os mamíferos, por serem os animais no topo da escala evolutiva, brincam, demonstrando a sua inteligência. Entretanto, há instituições de Educação Infantil onde o brincar é visto como um “mal necessário”, oferecido apenas por que as crianças insistem em fazê-lo, ou utilizado como “tapa-buraco”, para que o professor tenha tempo de descansar ou arrumar a sala de aula. Acreditamos que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas idéias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar idéias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade. Cabe ao professor fomentar as brincadeiras, que podem ser de diversos tipos. Ele pode fornecer espelhos, pinturas de rosto, fantasias, máscaras e sucatas para os brinquedos de faz-de-conta: casinha, médico, escolinha, polícia-e-ladrão, etc. Pode pesquisar, propor e resgatar jogos de regra e jogos tradicionais: queimada, amarelinha, futebol, pique-pega, etc. Pode confeccionar vários brinquedos tradicionais com as crianças, ensinando a reciclar o que seria lixo, e despertando o prazer de confeccionar o próprio brinquedo: bola de meia, peteca, pião, carrinhos, fantoches, bonecas, etc. Pode organizar, na sala de aula, um cantinho dos brinquedos, uma “casinha” além de, é claro, realizar diversas brincadeiras fora da sala de aula. Além disso, as brincadeiras podem despertar projetos: pesquisar brinquedos antigos, fazer uma Olimpíada na escola, ou uma Copa do Mundo, etc.

Hora do Lanche/Higiene

Devemos lembrar que comer não é apenas uma necessidade do organismo, mas também uma necessidade psicológica e social. Na Bíblia, por exemplo, encontramos dezenas de situações em que Jesus compartilhava refeições com seus discípulos, fato que certamente marcou nossa cultura. Em qualquer cultura os adultos (e as crianças) gostam de realizar comemorações e festividades marcadas pela comensalidade (comer junto). Por isso, a hora do lanche na Educação Infantil não deve atender apenas às necessidades nutricionais das crianças, mas também às psicológicas e sociais: de sentir prazer e alegria durante uma refeição; de partilhar e trocar alimentos entre colegas; de aprender a preparar e cuidar do alimento com independência; de adquirir hábitos de higiene que preservam a boa saúde. Por isto, a hora do lanche também deve ser planejada pelo professor. A disposição dos móveis deve facilitar as conversas entre as crianças; deve haver lixeiras e material de limpeza por perto para que as crianças possam participar da higiene do local onde será desfrutado o lanche (antes e depois dele ocorrer); deve haver uma cesta onde as crianças possam depositar o lanche que desejam trocar entre si (estimulando a socialização e, ao mesmo tempo, o cuidado com a higiene). Além disso, é importante que o professor demonstre e proporcione às crianças hábitos saudáveis de higiene antes e depois do lanche (lavar as mãos, escovar os dentes, etc.). O lanche também pode fazer parte dos projetos desenvolvidos pela turma: pesquisar os alimentos ais saudáveis, plantar uma horta, fazer atividades de culinária, produzir um livro de receitas, fazer compras no mercado para adquirir os ingredientes de uma receita, dentre outras, são atividades às quais o professor pode dar uma organização pedagógica que possibilite às crianças participar ativamente, e elaborar diversos projetos junto com a turma.

Atividades Físicas/Parque

Fanny Abramovich lembra-nos, com muito humor, o papel usualmente atribuído ao movimento nas nossas escolas: “Não se concebe que o aluno sequer possua um corpo. Em movimento permanente. Que encontre respostas através de seus deslocamentos. Um corpo que é fonte e ponte de aprendizagens, de reconhecimentos, de constatações, de saber, de prazer. Basicamente, possui cabeça (para entender o que é dito) e mão (para anotar o que é dito). Portanto, pode e deve ficar sentado o tempo todo da aula. Breves estiramentos, andadelas rápidas, podem ser efetuadas nos intervalos. No mais, os braços são úteis para segurar livros/cadernos/papéis e pés e pernas se satisfazem ao ser selecionados para levantar/perfilar/sair. E basta.” (ABRAMOVICH, 1998, p. 53) Na Educação Infantil, o principal objetivo do trabalho com o movimento e expressão corporal é proporcionar à criança o conhecimento do próprio corpo, experimentando as possibilidades que ele oferece (força, flexibilidade, equilíbrio, entre outras). Isto proporcionará a ela integrá-lo e aceitá-lo, construindo uma auto-imagem positiva e confiante. Para isso o professor deve proporcionar atividades, fora e dentro da sala de aula, onde a criança possa se movimentar. Alongamentos, ioga, circuitos, brincadeiras livres, jogos de regras, tomar banho de mangueira, subir em árvores... São diversas as possibilidades. O professor deve organizá-las e planejá-las, mas sempre com um espaço para a invenção e colaboração da criança. O momento do parque também assume uma conotação diferente. Não é apenas um intervalo para descanso das crianças e dos professores. É mais um momento de desafio, afinal, há aparelhos, árvores, areia, baldinhos e pás, pneus, cordas, bolas, bambolês e tantas brincadeiras que esses materiais oferecem. O professor deve estar próximo, auxiliando e estimulando a criança a desenvolver a sua motricidade e socialização, ajudando, também, a resolver os conflitos que surgem nas brincadeiras quando, porventura, as crianças não forem capazes de solucioná-los sozinhas.

Atividades Extra-Classe

(Interação com a comunidade)

A sala de aula e o espaço físico da escola não são os únicos espaços pedagógicos possíveis na Educação Infantil. Em princípio, qualquer espaço pode tornar-se pedagógico, dependendo do uso que fazemos dele. Praças, parques, museus, exposições, feiras, cinemas, teatros, supermercados, exposições, galerias, zoológicos, jardins botânicos, reservas ecológicas, ateliês, fábricas e tantos outros. O professor deve estar atento à vida da comunidade e da cidade onde atua, buscando oportunidades interessantes, que se relacionem aos projetos desenvolvidos na classe, ou que possam ser o início de novos projetos. Isto certamente enriquecerá e ampliará o projeto político-pedagógico da instituição, que não precisa ser confinando à área da escola. Pode haver até mesmo intercâmbios com outras instituições educacionais.

Mostramos abaixo um resumo das principais características do desenvolvimento da criança nos seus primeiros anos de vida.As características mostradas são as mais comuns para cada faixa etária. É normal que a criança apresente um ou outro aspecto adiantado ou atrasado em relação à tabela de desenvolvimento, e isto vai depender essencialmente dos estímulos que a criança recebe no seu dia a dia, por isto, é imprescindível que os pais saibam como estimular seus filhos e também que o desenvolvimento da criança seja acompanhado pelo pediatra e/ou profissionais especializados.

0 a 3 meses

No primeiro mês, reage perante barulhos muito altos e pode se assustar com barulho inesperado.

Passa boa parte do tempo dormindo.

Seu sistema visual é limitado, portanto só enxerga algum objeto ou alguém se estiver bem próximo a ele.

No 2º ao 3º mês, o bebê já começa a acompanhar objetos e pessoas com os olhos e reconhece os pais.

Abre e fecha as mãos, leva-as à boca e suga os dedos.

Segura objetos com firmeza por certo tempo e consegue pegar objetos suspensos.
Desenvolve um tipo diferente de choro para cada problema que se apresenta, como por exemplo, o constante e agudo.

Com brincadeiras e músicas o bebê fica agitado, realizando movimentos de pernas, braços, sorri e dá gritinhos. Quando ouve a voz dos pais, o bebê vira a cabeça.

Comunica-se através do choro e ruídos. Imita alguns sons de vogal.

Nesta fase, é importante organizar a rotina do bebê, tornando os horários das atividades fixos, como por exemplo, trocar a fralda depois da mamada ou dar banho todos os dias na mesma hora.

É importante que a rotina seja de forma razoavelmente metódica.

4 a 7 meses

Fica na postura de bruços e se apóia nos antebraços quando quer ver o que está acontecendo ao seu redor.

Rola de um lado para o outro.

Estende a mão para alcançar o objeto que deseja, transfere-o de uma mão para outra e coloca-o na boca.

Apresenta equilíbrio quando colocado sentado. Ri quando algo o agrada e quando o desagrada mostra raiva através da expressão facial.

Nesta fase, alguns bebês podem demonstrar medo perante pessoas estranhas.

Fica repetindo os seus próprios sons e imita as vozes das pessoas ao seu redor Movimenta a cabeça na direção do som escutado.
Pára de chorar ao ouvir música.

Sorri quando quer atenção do adulto.

Formação do conceito de causa e efeito no momento em que está explorando um brinquedo.

Olha, chacoalha, e atira objetos ao chão.

8 a 11 meses

Engatinha e senta sem apoio.

Consegue ficar em pé com apoio.

Aponta para objetos ou pessoas.

Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar Demonstrar raiva quando não é o centro das atenções.

Reconhece sua imagem no espelho e reage com euforia.

Reclama quando é contrariado. Localiza a fonte sonora.

Bate palmas, joga beijo e entende quando lhe dizem tchau.

Começa a compreende o significado de alguns gestos.

Balança a cabeça quando não quer alguma coisa.

Fase do treino com monossílabos do tipo: “ma-ma”, “da-da”, “ne-ne”.

1 a 2 anos

Anda sem apoio.

Com 1 ano e 6 meses pode começar a correr, subir em móveis e ficar nas pontas dos pés sem apoio.

Vira páginas de um livro ou revistas (várias ao mesmo tempo).

Gosta de rabiscar no papel.

Sabe quando uma ilustração está de cabeça para baixo. Mostra senso de humor.

Nesta fase, o bebê ainda não compreende as regras, contudo chora quando leva uma bronca e sorri quando é o centro das atenções ou quando é elogiado.

Quando está bravo, pode atirar objetos ou brinquedos.

É possessivo. Prefere não compartilhar brinquedos com as outras crianças. Reconhece o próprio nome.

A partir dos 18 meses começa a criar frases curtas.

A criança começa a formar frases com uma palavra só, tipo “nenê-papá, nenê-naná”, mas até o término do ano constrói frases de até três palavras como: “quer ver tevê”.

Esta é a fase das perguntas: “que é isso?”

Usa o próprio nome.

Reconhece as partes do seu corpo e de outras pessoas.

Apresenta atenção para histórias pequenas.
Ações que realiza Como Reage Como se comunica
2 a 3 anos Tira os sapatos.

Chuta bola sem perder o equilíbrio.

Gosta de dançar, consegue acompanhar o ritmo da música batendo palmas.

Nesta fase a criança está pronta para abandonar o uso das fraldas. Apresenta percepção de quem é.

Mexe em tudo e faz mal criação, testa a autoridade.

Tenta impor suas vontades.

Prefere companhia para brincar.

Gosta de participar dos serviços de casa, como por exemplo arrumar a mesa do jantar. As frases vão aumentando e surge o plural.

As crianças nesta fase tem uma ótima compreensão, entendem tudo que é dito em sua volta.

Pergunta: "cadê", "O que", "onde".

Fala de si mesma na 3a. pessoa.

Chama familiares próximos pelo nome.

3 a 4 anos

Consegue colocar suas roupas e tirá-las sem ajuda de um adulto.

Gosta de desenhar.

Nesta fase já consegue segurar um lápis na posição correta.

Consegue pedalar. Brinca com as outras crianças.

Apresenta interesse pelos sentimentos das pessoas que estão ao seu redor, por exemplo, se perceber que seu pai está triste, procura confortá-lo. Constrói frases com até seis palavras, sobre o dia a dia, situações reais e pessoas próximas.

Compreende a existência de regras gramaticais e tenta usá-las.

É comum a troca do '"r" pelo "l", a qual acaba por volta dos 3 anos e 6 meses.

Compreende os conceitos de igual e diferente.

É capaz de separar os brinquedos por tamanho e cor.

Lembra e conta histórias.

4 a 5 anos

Consegue usar a tesoura, corta papel.

Maior domínio no uso de talheres.

Consegue pegar a bola com as duas mãos quando está em movimento. Está mais sociável com as outras crianças.

Se sente grande perto das crianças menores.

Sente vontade de tomar as suas próprias decisões. Nesta fase o vocabulário da criança aumentou bastante, já fala muitas palavras.

Expressa seus sentimentos e emprega verbos como “pensar” e “lembrar”.

Também fala de coisas ausentes e usa palavras de ligação entre as sentenças, como por exemplo: “e então”, “porque”, “mas”, etc.

Gosta de inventar e contar as próprias histórias.

Consegue identificar algumas letras do alfabeto e números.

Fonte: Estimulando.com.br

ROTINA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL...

ESTE CARTAZ DE ROTINA VAI PARA A SALA DE PRÉ I DA PROFª PATRICIA. EU GOSTEI TANTO QUE QUASE QUE EU FIQUEI COM ELE PARA MIM!! KKKKKKK ASA FIGURAS ESTÃO COLADAS COM FITA BANANA PARA DEIXÁ-LAS EM AUTO RELEVO. TEM 22 FICHAS. ELAS SÃO BEM GRANDES MESMO.. PARA UMA MELHOR VISUALIZAÇÃO POR PARTE DAS CRIANÇAS. A UTILIZAÇÃO DIARIA DA ROTINA EM SALA DE AULA É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA QUE AS CRAINÇAS SE LOCALIZEM NO TEMPO EM QUE SE ENCONTRAM. ELAS FICAM BEM MAIS TRANQUILAS SABENDO A SEQUENCIA DE ATIVIDADES QUE IRÃO FAZER NO DECORRER DO DIA ATÉ CHEGAR A HORA DE IR PARA SUA CASA. PRINCIPALMENTE NO MOMENTO DA ADAPTAÇÃO ONDE ELES SE SENTEM TOTALMENTE INSEGUROS COM TANTAS MUDANÇAS.


OS DETALHES DAS FIGURAS QUE FORAM TODAS COLADAS EM AUTO RELEVO.












Helô Art'sRotina para Educação Infantil

Monografias » Pedagogia » A rotina na educação infantil

A rotina na educação infantil

Rotina à estrutura básica, da espinha dorsal das atividades do dia. A rotina diária é o desenvolvimento prático do planejamento. É também a seqüência de diferentes atividades que acontecem no dia-a-dia da creche e é esta seqüência que vai possibilitar que a criança se oriente na relação tempo-espaço e se desenvolva. Uma rotina adequada é um instrumento construtivo para a criança, pois permite que ela estruture sua independência e autonomia, além de estimular a sua socialização.

Maria Carmen Barbosa e Maria da Graça Horn, afirma em Organização do Espaço e do Tempo na Escola Infantil.

“O cotidiano de uma Escola Infantil tem de prever momentos diferenciados que certamente não se organizarão da mesma forma para crianças maiores e menores. Diversos tipos de atividades envolverão a jornada diária das crianças e dos adultos: o horário da chegada, a alimentação, a higiene, o repouso, as brincadeiras – os jogos diversificados – como o faz-de-conta, os jogos imitativos e motores, de exploração de materiais gráficos e plásticos – os livros de histórias, as atividades coordenadas pelo adulto e outras”.

Assim, para organizar estas atividades no tempo, é fundamental levar em consideração três diferentes necessidades das crianças:

“As necessidades biológicas, como as relacionadas ao repouso, à alimentação, à higiene e à sua faixa etária; as necessidades psicológicas, que se referem às diferenças individuais como, o tempo e o ritmo de cada um; as necessidades sociais e históricas que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida”.

É interessante aqui reforçar a idéia de que a rotina deve prever pouca espera das crianças, principalmente durante os períodos de higiene e de alimentação. A espera pode ser evitada se organizarmos a nossa sala de aula de maneira que a criança tenha a possibilidade de realizar outras atividades, de forma mais autônoma, tendo livre acesso a espaços e materiais, enquanto o professor está atendendo uma única criança.

Atividades de organização coletiva

As crianças definem o que desejam fazer, e para isso é necessário que o ambiente, em termos de materiais e espaços, dê condições. Já as crianças maiores podem participar na própria organização das atividades. Uma festa, por exemplo, é uma atividade coletiva que pode ser organizada junto com as crianças. O mesmo pode ser feito com relação a um passeio, uma visita fora da instituição.

Atividades de cuidado pessoal

Não devemos separar o “cuidar” do “educar”. Uma das preocupações básicas das atividades de cuidado pessoal é com a saúde, entendendo a saúde como sendo o bem-estar físico, psicológico e social da criança. A higiene, o sono e a alimentação são algumas das principais condições para a sua vida, é necessária uma atenção maior em relação à limpeza e aos hábitos adequados de higiene. Também a alimentação é muito importante e não deve ser encarada com momento de dificuldade e de tensão. É importante observarmos alguns detalhes, tais como: o uso do guardanapo, a utilização correta dos talheres, e a ingestão de líquidos no momento adequado.

É possível organizar na creche brincadeiras e músicas que envolvam questões de higiene e alimentação. O sono é outro fator relevante para a saúde da criança, o ideal é que sejam ofertadas outras opções de atividades para as crianças que não querem ou não conseguem dormir. O problema da exigência dos momentos de sono da criança é o resultado da falta de pessoal. Mas isso não é correto? Importante: as crianças nunca devem dormir sem a presença de um adulto para atender a qualquer eventualidade, como passar mal, acordar aos sustos, por exemplo. Além disso, o horário é de descanso das crianças e não do profissional, que neste momento está trabalhando!

O momento do banho é especial para a criança na creche. No berçário, devemos cuidar da temperatura da água, arrumar as roupas antecipadamente e escolher os brinquedos para entreter a criança antes, durante e após o banho. No maternal pode-se dar banhos de mangueira nas crianças, ou mesmo instalar chuveiros externos quando as condições climáticas assim permitirem.

Atividades dirigidas

Na creche, as atividades dirigidas são aquelas que o professor realiza com uma ou poucas crianças, procurando chamar a atenção pra algum elemento novo do ambiente, como uma figura, uma brincadeira com som etc. No momento em que as crianças aprendem a andar é relevante realizar passeios pela creche. O adulto deve coordenar inúmeras atividades com as crianças, a partir de certa idade, tais como: contar histórias, fazer teatro com fantoches, ensinar músicas e brincadeiras de roda, brincar de esconde-esconde. O interessante é propor atividades à criança e deixá-la segura para escolher a forma de participar. Isso significa respeitar seu ritmo, confiar na criança, na sua capacidade de ação e na liberdade que tem para expressar seus sentimentos.

Atividades livres (isto é, menos dirigidas pelo professor)

Estas atividades devem fazer parte d programação diária de todos os grupos de crianças, desde o berçário até a turma dos maiores. Cabe a este organizar espaços e momentos para que as crianças livremente explorem o ambiente e escolham suas atividades específicas, mas é sempre interessante que o professor intervenha na coordenação das brincadeiras quando assim for necessário e integre-se como participante.

Por Renata Gonçalves

Tudo que realmente preciso saber...

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser...

eu aprendi no jardim de infância.

A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá: 1. Compartilhe tudo.

2. Jogue dentro das regras.

3. Não bata nos outros. 4. Coloque as coisas de volta onde pegou.

5. Arrume sua bagunça.

6. Não pegue as coisas dos outros. 7. Peça desculpas quando machucar alguém. 8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.

9. Dê descarga. (Esse é importante) 10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você. 11. Respeite o outro.

12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias. 13. Tire uma soneca a tarde. (Isso é muito bom)

14. Quando sair, cuidado com os carros.

15. Dê a mão e fique junto. 16. Repare nas maravilhas da vida. 17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também .

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme.... Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.... Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.... Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.

"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver." Tudo o que hoje preciso realmente saber, aprendi no Jardim de Infância...

Por Pedro Bial

20 DICAS PARA QUEM QUER TRABALHAR OU TRABALHA COM EDUCAÇÃO INFANTIL

Sendo a Educação Infantil a fase inicial da vida escolar da criança, necessário se torna que os profissionais envolvidos neste processo - especialmente educadores - apresentem aspectos condizentes à realidade em questão. Certas características devem ser observadas ao se contratar este profissional e eticamente falando - ao assumir a responsabilidade de se trabalhar com crianças. Foram elencadas abaixo vinte dicas e características que um profissional deve ter para realizar um trabalho prazeroso e significativo com crianças pequenas,

1- GOSTAR DE CRIANÇAS, é imprescindível que o profissional goste de crianças , afinal nesta fase elas exigem paciência e amor a todo momento. Pressupõe-se que quem gosta de crianças, goste também de trabalhar com elas. O trabalho com pequenos requer disposição, carinho, responsabilidade e uma energia imensa proviniente somente de quem gosta do que faz.

2- AGILIDADE é uma característica de peso considerável, pois a criança corre, pula, caí, levanta, descarrega energia e se envolve em situações repentinas de risco, onde a agilidade do profissional pode evitar acidentes graves com os pequenos.

3- BOM PREPARO FÍSICO, nesta fase a maioria das brincadeiras são realizadas no chão, em rodas de conversa ou em círculos programados para as atividades, para tanto o profissional necessita de boa disposição física para sentar, levantar, pular, engatinhar, enfim participar de todas as atividades que propõe à criança. Além do que, os pequenos adoram presenciar adultos executando as mesmas atividades que eles.

4- SER ÉTICO, assuntos relacionados à instituição e suas famílias devem ser preservados. Nesta fase é comum crianças comentarem intimidades das famílias - estes casos ajudam os profissionais a conhecerem a realidade de vida da criança - e também alguém da família procurar apoio , confiando seus problemas a pessoas que trabalham na Instituição. Todavia, estes fatos somente poderão ser comentados em casos extremos- a pessoas especializadas ( Pedagogos, Psicopedagogos, Psicólogos e Assistentes Sociais) e com a aprovação da Equipe dirigente da Instituição. Tratar aos colegas com respeito e cordialidade, evitando brincadeiras desnecessárias e abusivas, afinal a criança observa o professor e o imita a todo momento.

5- SABER OUVIR OS RELATOS INFANTIS, nestes momentos o profissional poderá detectar possíveis problemas de várias naturezas, pelos quais a criança poderá estar passando - ou até mesmo sobre sua personalidade.

6- SER FIRME E AMÁVEL AO MESMO TEMPO, a criança testa o adulto a todo instante e quando percebe que está vencendo, se torna indiscilplinada e resistente às regras de convivência. Porém, a amabilidade deve ser cultivada, assim a criança se sentirá segura, afinal está em um ambiente onde todos são estranhos a ela. Então, caberá ao educador conciliar ambos aspectos, ponderando suas atitudes e conscientizando a criança sobre seus deveres, sempre que necessário.

7- RECEBER BEM OS PEQUENOS E SEUS FAMILIARES, os pais precisam se sentir seguros em relação ao local e às pessoas em que estão confiando seus filhos. Portanto, o profissional deve recebê-los sempre com cordialidade, esclarecendo suas dúvidas, tranquilizando-os em seus anseios, se disponibilzando a atendê-los quando necessitarem e utilizando estratégias que motivem a criança a gostar de ir para a instituição.

8- SER CRIATIVO, o planejamento pedagógico deverá nortear o trabalho do educador, todavia, poderá ser alterado sempre que a atividade proposta não estiver despertando o interesse da turma, para isso o profissional deverá ser criativo e tornar a atividade em questão mais prazerosa ou até mesmo lançar mão de outra atividade. Elaborar um plano de aula focado em situações cotidianas das crianças ou da Instituição, encontrando ou criando músicas, histórias, jogos, atividades e brincadeiras que enfatizem o tema do planejamento é uma ótima estratégia para um trabalho diversificado.

9- QUERER APRENDER, a todo momento surgem fatos inesperados quando o assunto é criança, e nem sempre o profissinal está preparado para resolver tudo o que acontecer, portanto, deverá ter humildade para pedir ajuda e querer aprender com os mais experientes.

10- UTILIZAR ROUPAS ADEQUADAS, caso a instituição não adote uniforme, o ideal é camiseta e calça de malha ou jeans - mais largo - para não prejudicar o desempenho das atividades, e tênis ou sandálias rasteirinhas. Roupas decotadas, saias, sandálias de salto, roupas apertadas, transparentes, miniblusas ou tomara que caia devem ser evitados, pois além de inibir o trabalho do profissional, desperta a tenção de pais, colabores, profissionais e demais pessoas envolvidas no processo.

11- NÃO DEIXAR AS CRIANÇAS SOZINHAS, ter consciência de que as crianças não podem ficar sozinhas em nenhum momento, caso tenha necessidade de se ausentar do espaço onde se encontra com a turma, peça a uma criança que chame outro profissional para assumir seu lugar temporariamente. Um segundo sozinhas, os pequenos cometem atitudes inesperadas.

12- JAMAIS DÊ AS COSTAS ÀS CRIANÇAS, ao falar com alguém na porta da sala - ou em qualquer outro espaço - jamais dê as costas às crianças, em fração de segundos acontecem muitos problemas sem que o educador esteja vendo.

13- TRABALHAR SEU TOM DE VOZ, não falar em tom áspero, irônico e volume alto - assim a criança só compreenderá suas solicitações quando as mesmas forem feitas com gritos. O ideal é manter um tom baixo e calmo, todavia caso haja necessidade de uma alteração, que não haja grito e sua mudança na tonalidade da voz..

14- GOSTAR DE MÚSICA, nesta fase a musicalização é muito utilizada. O profissional deverá gostar, conhecer e querer aprender mais e mais músicas, de preferência acompanhadas de gestos que ajudam muito no desenvolvimento infantil.

15- SABER CONTAR HISTÓRIAS, sim pois contar histórias não é ler o livro - é contar com emoção, despertando a curisidade e a imaginação da criança.

16- CONHECER AS ÁREAS DO CONHECIMENTO A SEREM TRABALHADAS: Racíocinio lógico matemático, Linguagem oral e escrita, Psicomotricidade, Áreas Perceptivas, Conhecimento Social, Áreas de expressão artística e cultural, Valores Humanos,Religiosidade, Consciência Ecológica e Conhecimento físico - elaborando seu plano de aula enfatizando todas as áreas.

17- LER E EXECUTAR A PROPOSTA PEDAGÓGICA E O REGIMENTO DA INSTITUÇÃO, assim o trabalho do profissional terá embasamento teórico e sustentabilidade pedagógica.

18- SABER ELABORAR PROJETOS DE AÇÃO PEDAGÓGICA envolvendo temas atuais, o trabalho com projetos facilita o trabalho do educador, porém, estes projetos devem ser executados com criatividade envolvendo temas de interesse das crianças e ao mesmo tempo objetivando uma conscientização sobre o tema proposto. Os projetos devem ser constantemente avaliados, caso contrário, não terão significado ao processo educacional.

19- DECORAR E REDECORAR O AMBIENTE SEMPRE QUE NECESSÁRIO, os olhos da criança se cansam com facilidade de determinadas decorações, para evitar esta situação, o ideal é utilizar cores claras, tons pastéis e desenhos acompanhados de paisagens, passarinhos, vales, árvores e flores, pois acalmam os pequenos.

20- RESERVAR UM ESPAÇO NA SALA PARA EXPOSIÇÃO DAS PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS e convidar os demais profissionais da Instituição, bem como os familiares dos pequenos, para visitarem a exposição de trabalhos delas. Pode-se colocar um nome na exposição e um pseudônimo para o autor da obra. Expor trabalhos nos corredores de entrada da Instituição - de forma criativa, sempre identificados e relatando os objetivos- também apresenta bons resultados.

É importante ressaltar que não há receita pronta para se trabalhar em nenhum nível educacional, mas a troca de experiências tem garantido excelentes resultados aos profissionais. Entretanto, a chave do sucesso de qualquer trabalho consiste em gostar do que faz. Quando se faz o que se gosta, as barreiras se tornam transponíveis e as amarras mais frouxas.

Primeiro dia de aula

COMO É MEU COLEGA?

Diga à classe que todos vão ganhar um retrato.
Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança.
Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc.
Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem.
Faça o retrato de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo.
Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo.
É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente

OS MATERIAIS QUE VAMOS USAR

Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila.
Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas.
Oriente a busca dizendo quente, se o que procuram está perto, morno, se está a uma distância média, ou frio, quando estiver longe.
Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um.
Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado.

MEU NOME É...

Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda.
Peça que cada uma identifique seu nome.
Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes.
Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares).
Agrupe as crianças de acordo com as afinidades.
Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome.
Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá.
Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural.
Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil
FONTE: REVISTA NOVA ESCOLA - 2005

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Um comentário:

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