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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O EDUCADOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

O Educador da Educação Infantil
Educação - Pedagogia
Escrito por Clarisse Macedo Gonçalves Pereira
Resumo: Este artigo trará uma breve e geral explanação sobre o modo de perceber a educação e a integralização com a criança dentre esse meio educacional durante os tempos, a relação de teoria e prática que cada professor devera ter na educação infantil, os aspectos de como devera ser a formação desse profissional docente, evidenciando sua importância no âmbito escolar. Também, a relação do orientador educacional nesse nível de educação.
Palavras-chave: Educação, educação infantil, criança, educador, formação, orientador educacional.


1 INTRODUÇÃO

De início faz-se necessário pontuar alguns significados sobre a educação. Sendo então, de extrema importância, relembrar o que é a mesma. Educação, em curtas palavras e, de fácil entendimento consiste no ato de educar, que nada mais é que, preparar novos indivíduos a partir de princípios morais, esses aliados ao limite e a liberdade, os quais servirão como estrutura comportamental para novas descobertas, bem como no auxílio do desenvolvimento pessoal, emocional e social de cada novo ser humano.
Visto que em tempos remotos, as crianças eram percebidas como um adulto em miniatura, ou seja, o brincar não se conhecia, porém o trabalho era aprendido e exercido desde então, mudanças nesse contexto ocorreram a fim de possibilitar e afirmar a criança como tal, isso quer dizer que o trabalho faz parte das atividades de um adulto, e que o brincar e o estudar, além de importante, salientara as necessidades desse pequeno ser.
Desde então, teóricos mantêm suas pesquisas e aperfeiçoamentos ativos, para que cada dia essa diferença entre criança e adulto seja evidenciada por todos.
E, como a teoria sempre existiu e existirá para que a sociedade compreenda o modo em que vivem e, possivelmente o que viverá num futuro próximo, a prática, por sua vez, sempre se encontrara relacionada à primeira.
Portanto, referenciais teóricos fundamentam sim a prática diária de cada professor, que devera, mas nem todos vão em busca de definições sobre formas de intervir no modo de percepção infantil.
Compreender o tempo e o espaço da criança vai além da teoria. A prática de cada educador se faz a cada novo amanhecer, convivendo com novas situações. Dessa maneira, concretizando vai-se a prática, por assim dizer, do professor na escola.
Cabe comentar que, apenas entrar em sala de aula e seguir uma cartilha não se efetiva, de fato, um processo educativo. Esse último se dá de forma contínua, entre educador e educando, avaliando e reconstruindo saberes. Fazer uso do diagnóstico do conhecimento prévio do aluno direciona os meios pelo qual o professor deve partir para chegar aos fins. Contudo, saber o que o aluno sabe não garante que um novo aprendizado tenha sido internalizado por parte desse.
O professor deve refletir constantemente sobre o seu papel. Nesse sentido, Freire, (1996, p.43) afirma que: “É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática.”
Até algum tempo atrás se acreditava que, quando terminado o magistério e/ou mais recentemente a graduação, o profissional docente estaria apto para atuar na sua área o resto da vida. Atualmente a realidade é diferente. Este deve estar consciente de que sua formação é permanente, e é integrada no seu dia-a-dia nas escolas.
O professor não deve deixar de ter o gosto pelo estudo, pela leitura, senão não irá conseguir transmitir esse gosto para seus alunos. O professor que não aprende com prazer não ensinará com prazer.
São grandes os desafios que o profissional docente enfrenta, mas manter-se atualizado e desenvolver práticas pedagógicas eficientes é o primordial.
A formação continuada se dá de maneira coletiva e depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise.
É nesse contexto educacional, de múltiplas relações, que o professor tornar-se-á ao mesmo tempo formador e formando, pois ao mesmo tempo em que está exercendo seu papel em uma sala de aula, está, também, em outro dado momento, em outra sala de aula, (re) construindo novos saberes.

2 A CRIANÇA
No Brasil, a Educação Infantil, apesar dos avanços conceituais e legais no âmbito da garantia de direitos, ainda padece de uma informalidade que pode e dever ser transformada.
Educar crianças é tarefa exigente, demorada, e requer uma eficiente formação continuada dos educadores, processo que passa necessariamente pelo tempo de conhecer bem a criança pequena e segue por alimentar uma atitude de curiosidade pelo mundo (BEM-VINDO, mundo, 2006).
A criança é o fator inicial e principal da tarefa de educar que o profissional docente deve ter em mente. É a partir das especificidades desse pequeno ser, que o professor acompanhará dia-a-dia a trajetória de aprendizagem e desenvolvimento da mesma.
A formação das crianças está ligada ao desenvolvimento físico, cognitivo e afetivo para que no amanhã sejam adultos críticos e reflexivos frente à realidade em que se deparará. Porém, esse desenvolvimento se dá desde o nascimento, abrangendo aspectos dos mais diversos: ambientais, crenças, status social da família, etc. Por mais que se deseje formar seres humanos capacitados à leitura diferenciada do mundo, vale lembrar que quando ainda criança, essas não se desenvolvem de maneira uniforme.
É preciso ter consciência que criança pensa, investiga, brinca, sente, pensa e se expressa. Sendo assim, cabe ao professor conhecer cada um de forma íntegra.

3 A FORMAÇÃO DO EDUCADOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Apesar de alguns graus de dificuldade, descobriu-se que o trabalho com a infância é determinante para o desenvolvimento integral do ser humano.
Então, a formação dos professores da Educação Infantil hoje é um direito dos próprios professores e também das crianças.
Em termos de números, há ainda uma parcela de profissionais que atuam nas pré-escolas com a formação abaixo da desejada: de um total de 309.881 profissionais, também incluindo o meio urbano e rural, são 0,3% (1.173) com o fundamental incompleto e 1,6% (5.170) com o fundamental completo.
Deve-se ter em mente que a simples formação oficial não pode e nem deve ser vista como a única exigência para se tornar professor de educação infantil. Sabe-se que muitas vezes a prática nos ensina mais que a teoria. Porém, àqueles que desejam atuar no cuidado e na educação de crianças precisa manter-se qualificado para tal atividade.
Ser professor de Educação Infantil diz respeito a todos os profissionais responsáveis pela educação direta da criança na faixa etária de 0 a 6 anos.

Dos Profissionais da Educação
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal (LDB 9394/1996).

4 A IMPORTÂNCIA DESSE EDUCADOR

[...] em toda educação, o que mais marca é, primeiro, o amor; depois, o exemplo; e, em terceiro lugar, o ensino, seria essencial que o (a) educador (a) infantil tivesse ilimitado amor a sua profissão e integral condição de transmiti-la através de seus atos, seus gestos e de suas intervenções. Que gostasse muito de crianças e que mostrasse extremamente sensível ao afeto que desperta [...] (ANTUNES, 2006, p.60).

Acreditara-se que ser educador infantil é uma enorme responsabilidade, ora pois é através desse que as crianças entram em contato após a família. É na escola, como um segundo ambiente socializador que a criança começa a ampliar sua rede de relações e, que através dela e o educador, constrói conhecimentos significativos a seu modo de perceber a vida.
Já que a educação deve ser considerada um processo de formação contínua, pode-se dizer que tal educador, principalmente por estar lidando com os pequenos, precisa levar muito a sério sua profissão, gostar do que faz e renovar-se a todo momento, pois ensinar e aprender é fundamental como conceito inicial para esse profissional.
Tal educador tem que possuir um perfil, no qual acredite na transformação, que goste de mudança e que para isso seja eternamente curioso.
Quem dera se todos os profissionais docentes tivessem uma compreensão e visão homogênea da infância. Talvez seja a multiplicidade de olhares que tornem o ensino interessante e passível de crescimento. Cada teoria também produz um tipo de “olhar” sobre a infância, desde os que apenas acham que ser criança é apenas mais uma de tantas etapas de nossa vida, até aqueles que procuram na infância toda a origem de quem somos agora.
Sendo o adulto alguém que a criança instintamente tenta imitar, cabe ao educador ser possuidor de um carinho imenso com seus alunos, pois é através de um olhar, do toque que muitas crianças revelam suas emoções de tristeza e alegria. Primordialmente, além de todo conhecimento que se tenha a partir da teoria, a prática do educador infantil será grandiosa quando puder contribuir de forma ativa no crescer e desenvolver de atitudes de respeito e afeto das crianças.
Ao educador (a) infantil, ANTUNES, Celso (2006) ainda diz:

Que sejam desafiadores, inquietos, responsáveis e sobretudo estudiosos para que se mantenham sempre ao lado dos avanços científicos da neurologia, pedagogia, psicologia e psicopedagogia e que saibam transpor essas conquistas para sua ação junto às crianças [...];
Que dominem estratégias de ensino que possibilitem que as crianças ensaiem, estruturem projetos, façam explorações, elaborem hipóteses, desenvolvam conjeturas que as ajude a sair do egocentrismo [...], jamais incutindo conhecimentos, mas intermediando a construção de conceitos e de significações;
Que seja um (a) especialista em jogos, mas que os descubra não como elemento apenas de recreação e lazer, mas como ferramenta usada pela mente para explorar todas as inteligências e para transformar de forma significativa a maneira de pensar da criança [...];
Que seu olhar sobre o desenvolvimento humano não seja de apenas encanto e jamais de infantilização, mas de integral comprometimento com a profissão, com as conquistas da ciência e com o trabalho [...].

5 O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Segundo GIACAGLIA e PENTEADO (2000), a Orientação Educacional é um processo educativo que se desenvolve paralelamente ao processo de ensino – aprendizagem. As atividades técnicas desse processo podem ser agrupadas nas funções de: planejamento, coordenação, avaliação e assessoramento.
Nestas funções, segundo as autoras, podem ser definidas tanto as atividades específicas que o Orientador Educacional irá exercer como aquelas que serão desenvolvidas em parceria com os professores e outros profissionais.
As autoras ressaltam, ainda, que o Orientador Educacional participa no processo do Planejamento Curricular e na sua realização, bem como define e faz pesquisas, participa na elaboração do plano da escola e elabora o Plano de Atividades da Orientação Educacional, tendo em vista o trabalho em conjunto com a Administração Escolar, Supervisão Pedagógica e outros setores referentes à escola, as atividades em parceria da escola e da comunidade e as atividades de integração da escola e da família. O planejamento e a elaboração do plano escolar costumam ocorrer no final do ano letivo anterior ou no início do ano em questão, dependendo do calendário de cada escola, e devem contar com a participação de todos os profissionais que nela atuam.
Participando do planejamento, e da caracterização da escola e da comunidade, segundo as autoras (2000, p.15), o Orientador pode contribuir para decisões que se referem ao processo educativo como um todo, visando um melhor atendimento à educação integral dos alunos.
Segundo GIACAGLIA e PENTEADO (2000) na coordenação, o Orientador deve acompanhar o desenvolvimento do Currículo na parte que diz respeito ao seu setor de trabalho, isto é, possibilitar a elaboração e o desenvolvimento dos planos de ensino segundo os objetivos da sua área de trabalho, desenvolver atividades especificas relacionadas ao seu campo, organizar arquivos de dados pessoais de alunos que sejam necessários para uma melhor desenvoltura do seu trabalho e desenvolver atividades educativas (visitas, festas, programas preventivos a saúde, higiene e segurança, atividades culturais, entre outras).
Na avaliação, segundo GIACAGLIA e PENTEADO (2000, p. 34), é papel do orientador educacional, adequar os resultados do processo ensino - aprendizagem aos objetivos educacionais, identificar com os professores e com a Supervisão Pedagógica as causas do baixo rendimento escolar dos educandos, constatar os resultados do plano de atividades do setor ao qual pertence, esclarecer para a comunidade e, em especial, para os pais dos alunos, sobre os programas de ensino (o porquê e a importância do que se foi trabalhado), estabelecer critérios para um bom desempenho dos outros setores da instituição educacional e obter a produtividade da escola como um todo e não de uma maneira isolada.
No assessoramento, o Orientador colabora com a supervisão pedagógica durante o planejamento e a avaliação das suas atividades e auxilia os professores na elaboração, na execução e avaliação dos seus programas de ensino.
CABRAL e PIMENTA (2005) ressaltam que a Orientação Educacional, no âmbito da Educação Infantil, pode ocorrer individualmente ou em grupos, trabalhando questões referentes à formação global do indivíduo, no que tange às questões de respeito, amor, fraternidade, dignidade, solidariedade, responsabilidade, ética e outros valores fundamentais e essenciais, segundo as autoras, para a convivência harmoniosa da pessoa humana.
Afirmam ainda, essas autoras, que a Orientação Educacional, na Educação Infantil, deve buscar a integridade do ser, bem como cooperar com os professores no sentido da boa execução dos trabalhos escolares realizados pelos alunos, “buscando imprimir segurança na execução dos trabalhos complementares e velar para o estudo de forma prazerosa e constritiva, influenciando-o na preparação para o exercício de cidadão crítico e participativo”. (2005).
Conforme as autoras a área de atuação do Orientador Educacional na Educação infantil destaca-se:
[...] através de uma preocupação com o desenvolvimento psicomotor e na preparação para a alfabetização, desenvolvendo a motivação nos alunos. Bem como, o Orientador Educacional na Educação Infantil trabalha com os alunos às questões de socialização, desenvolvimento de habilidades de convívio, ecologia humana e educação sexual. Assim como desenvolve a valorização do trabalho docente e com a identificação de profissionais (CABRAL e PIMENTA, 2005).

6 CONCLUSÃO

“Sabendo-se hoje que apenas conhecer bem a teoria não conduz a uma mudança na prática; por outro lado, a prática sem um embasamento teórico não possibilita a autonomia profissional” [...] (BEM-VINDO, mundo, 2006), o educador proposto a realizar transformações na vida de cada novo ser, da educação infantil deve prosseguir com sua formação, mesmo depois de freqüentada a Academia como aluno e a sala de aula como professor. Ter claro também, que esse trabalho pedagógico, em equipe, possibilita grandes e novos aprendizados para si e para a renovação de um cotidiano escolar bem mais construtivo para as crianças. Gostar apenas não é o principal requisito para se estar nessa profissão e sim, o pensamento reflexivo sobre o quê e o porquê lidar com esses sujeitos. Conhecer seus pontos fortes e fracos e fazer desses, meios adequados para se chegar aos fins. Saber que a criança é um ser em desenvolvimento com suas particularidades, contribui e muito para uma rica troca de idéias e (re) construção de saberes entre educador e educando, no âmbito escolar, o qual nos dias de hoje tem sido o local institucionalizador de tempo integral em que os pais, por um motivo ou outro transferem responsabilidades extras para tal.
Talvez, se pudéssemos avaliar qual a profissão mais importante existente no mundo, levaríamos horas, dias de discussão, mas chegaríamos a uma conclusão: todos passam pelas mãos de mestres educadores, alguns se tornando futuros mestres também.
Que o papel de educador infantil fortaleça-se cada vez mais, e que esses sejam os verdadeiros interessados pela busca de um mundo sempre melhor.
Portanto, assim como no filme Ser e Ter, o papel do professor abrange mais do que a rotina de sala de aula, mas completa-se pelo cuidado do professor em relação ao seu aluno. Partindo desta idéia, é possível perceber a necessidade do professor ter um olhar zeloso sobre a criança, um olhar que o acompanhe em casa, no pátio da escola, nos corredores da escola e principalmente dentro da sala de aula. Para tanto, é necessário que haja envolvimento, afeto, dedicação, pois somente assim formar-se-á cidadãos mais reflexivos que contribuirão para uma sociedade melhor.


REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. Petrópolis: Vozes, 2004.

BEM-VINDO, mundo!: Criança, cultura e formação de educadores. São Paulo: Petrópolis, 2006.

BRASIL. Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional – LDB n º. 9394/96. Brasília: Mec/SEF/COEDI, 1996.

Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 20ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GIACAGLIA Lia Renata Angelini, PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação educacional na prática: princípios, técnicas, instrumentos. São Paulo, SP: Pioneira Educação, 2000.

CABRAL, Adriana Alvez. PIMENTA, Izabel Nunes. Serviço de Orientação Educacional. disponível em acessado em 15/10/2005.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012



E que possamos receber de presente, a cada ano, a chance de continuar trabalhando no que a gente tanto gosta: educar estes pequeninos...
Amém!"

ADAPTAÇÃO NA ESCOLA...

ATIVIDADES PARA OS PRIMEIROS DIAS DE AULA
Nas primeiras semanas a adaptação, a conquista será o mais importante. Atividades lúdicas e atraentes irão auxiliar os professores a preencherem com qualidade as preciosas horas que passarão com as crianças.
Aproveite para observar as características e personalidades de cada um nesse momento, isso auxiliará na construção e/ou definição do projeto que irá trabalhar com a turminha.
Em nosso caso temos o horário de adaptação reduzido a peculiar diferença de dividirmos nosso horário de sala com outro colega, então ficamos meio período de aula dentro de sala e meio período fora todos os dias.
As atividades para fora de sala poderão constar:

-Passeio para conhecer as dependências físicas e pessoas da escola;
-Rodinhas antes de usar cada espaço para combinar as regrinhas de convívio e segurança necessárias;
-Brincadeiras para identificação do pré-nome dos colegas(algumas já postadas)

...Quem é?
Nessa brincadeira, em rodinha os alunos tentarão apontar e falar o nome de algum dos colegas. Se acertar pode ganhar um prêmio de incentivo(bala por exemplo). Ideal para o segundo dia em diante.
Variar indicando uma criança para que outra identifique. Exemplo: Quem está do seu lado? Quem é a criança de sapato azul?

...Apresentação Gestual
Em rodinha, sentados ou de pé.
De uma em uma, cada criança irá dizer o seu nome e fazer um gesto com as mãos ou corpo.
As demais repetem o nome e o gesto feito.
A brincadeira segue até que todos tenham dito o nome e feito um gesto.
À medida que forem desinibindo, incentivar a elaborar mais os gestos e movimentar mais o corpo, por exemplo indo atá o centro da roda com seu gesto.
Caso alguma criança não faça gesto algum não insista, imite a posição em que ela está e dê continuidade sem constrangê-la, em breve irá participar como as outras.

-Brincadeiras de socialização e contato:
...Aratátá
Em rodinha.
Para cada palavra um gesto:
Aratatá- bater mãos nas pernas
Guli-guli-guli- tocar como cócegas no ombro do amigo da direita
Aratatá- bater mãos nas pernas
Auê- movimentar braços para direita
Auê- movimentar braços para esquerda
Guli-guli-guli- tocar como cócegas no ombro do amigo da direita
Aratatá- bater mãos nas pernas
...Aumentar a complexidade batendo nas pernas dos amigos da esquerda no Aratatá.
...Depois fazer os gestos todos e rodar a rodinha para direita etc

...Brincadeiras tradicionais: Corre-cutia, Anelzinho, soprar bolhas de sabão, bambolê, pular corda etc( aproveite pra conhecer as habilidades deles)

-Atividades para dentro da sala
...Quantos somos
..Contar meninos e meninas presentes com os crachás. Cada um coloca seu crachá no quadro de pregas ou afixado no quadro com fita adesiva e realizar a contagem. Depois ver quem consegue, um a um pegar o seu crachá de volta;
..Distribuir palitos com o pré-nome deixando que cada um identifique os seu e depois realizar a contagem como feito com os crachás;
..Pedir que desenhem seus auto-retratos num pedaço de cartolina e usar os "bonequinhos" de cada um para contar meninos e meninas;


...Oba! Chegamos na escola!
Pedir que cada um desenhe a si mesmo num retângulo de papel. Depois recortar o contorno do boneco(ou deixar que recortem se já forem alunos conhecidos ou que tenham frequentado a escola no ano anterior) e colar em uma cartolina com a forma da escola. Cada criança pode escrever seu nome perto de si ou colar um palito com seu nome.Fica show!

...Já conheço a minha professora!

Incentivar as crianças a dizerem oralmente suas(da professora) próprias características fisicas, vestuário, acessórios, nome etc.
Depois, em rodinha ou mesa grande(se der pode juntar as mesinhas todas) ir incentivando o grupo a desenhar a professora. Cada um desenhará uma parte. "O que vamos desenhar primeiro?" "E agora?" "Quem quer desenhar esta parte?"
Atente para que todos participem. Sugerimos usar cartolina e pincel atômico ponta fina nessa atividade.
Por fim cada criança poderá desenhar sua professora completa individualmente no caderno de desenho. Ah, o cartaz do lindo retrato coletivo você expõe na sala.

...Modelagem com massinha de modelar

Livre ou específica: quero ver quem consegue modelar-se; quem consegue modelar a letra do seu nome; do nome do seu colega; modelar a quantidade de velinhas que representa sua idade etc.Se já tiver contado alguma história pode modelar livremente ou de forma dirigida alguma personagem.
...Pintura com tinta
de preferência livre já que nesse comecinho ainda estamos conhecendo a turma e precisamos saber do que eles gostam para montar o projeto.


...Enfim, dê preferência a atividades artísticas, livres ou dirigidas, mas permita-se conhecê-los interferindo o menos possível em suas produções, apenas orientando o que for imprescidível.
Ah, e aguardem que postaremos mais idéias.
Beijinhos
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POSTADO POR RO... ÀS 02:16

http://brincadeirasdeprofessor.blogspot.com

PRIMEIRO DIA NA SALA DE AULA...

O PRIMEIRO DIA DE AULA NA EDUCAÇÃO INFANTIL- O que sentem os pais, professores e crianças?
O primeiro dia de aula na educação infantil é permeado de fortes emoções por todos os lados: professores, pais e crianças.
Cada qual vivencia a sua maneira uma ansiedade natural que é controlada pela experiência e pela paixão em ser professor.


Os professores sentem a ansiedade: como serão os rostinhos deles? Irão gostar de mim a primeira vista? Será muito difícil conquistá-los? Os pais darão muito trabalho(pode parecer meio louco mas,muitas vezes, temos que consolar mais os pais que as crianças, hehe)

Os Pais. Bem, aqui vamos encontrar muitas vertentes:
*Uns são tão descolados que mal dão tchau pra criança e já se vão sem olhar pra trás...
*Uns sentem uma dor tão intensa que nem olham mesmo pra não chorar na frente da criança;
*Outros sentem essa mesma dor, mas não conseguem desgrudar do chicletinho deles;
*Outros são tão meigos que consolam os seus e mais alguns;
*E ainda uns tantos, que mesmo não demonstrando, no fundo sentem a mesma dor, ansiedade, afinal, estão deixando por algumas horas, nas mãos de desconhecidos até então, o que tem de mais precioso sobre a Terra; são humanos e precisam de apenas uma palavra segura:” Pode ir, pai/mãe, seu filho ficará bem”.

E as crianças?Um mundo inteirinho de ansiedade: há os que não viam a hora de estar ali, e aqueles que não queriam mesmo estar...ufa!
E ai? O que fazer?Muita calma nesta hora! Pais, professores e toda comunidade escolar precisam estar bem preparados para este momento. É um dia importante, todos querem saber como será, e se todos se unirem e confiarem uns nos outros será mesmo lindo!


POSTADO POR RO... ÀS 02:29
MARCADORES: ADAPTAÇÃO ESCOLAR